A REDE

A Rede GPúblicas de Mulheres na Gestão Pública é uma plataforma pluripartidária de articulação, intercâmbio e cooperação feminina na política e na gestão pública com abrangência nacional.

Nossa história

A Rede GPÚBLICAS de Mulheres na Gestão Pública foi criada pelo Instituto Alziras em 2020, durante a pandemia de COVID-19, com o objetivo de valorizar a liderança de mulheres naquele momento e contribuir para a construção e disseminação de políticas públicas comprometidas com o direito à saúde, à vida, com o desenvolvimento sustentável e com a democracia, com um olhar transversal sobre os marcadores de gênero e raça, baseadas na ciência e na experiência de gestoras públicas que atuaram na linha de frente durante uma das maiores crises sanitárias da nossa história.

Com o fim da pandemia, a Rede passou a concentrar a atuação do Instituto Alziras junto às mulheres em exercício de mandato ou cargo na gestão pública, nos poderes executivo e legislativo dos entes federativos.

O que você encontra aqui

Rede de apoio e de troca de experiências para a solução de desafios no exercício do cargo público.

Conhecimento em temas emergentes, promovendo novos paradigmas e novos meios de fazer política.

Caixa de ferramentas e conhecimento embasado, com transversalidade de gênero e raça e lastreado em dados e evidências.

Suporte e inspiração em diferentes temas e agendas, rompendo com a divisão sexual do trabalho político.

Apoio na articulação com atores chave para o desenvolvimento de soluções para os problemas públicos.

Como fazemos

Encontros presenciais e virtuais, missões internacionais, articulação e diálogo com instituições e especialistas

Fóruns de diálogo para apoio mútuo entre mulheres e troca de experiências.

Ciclos de formação, laboratórios de solução e webinários voltados para os desafios concretos das mulheres na política e na gestão pública.

Publicações e ferramentas aplicadas especialmente desenvolvidas e curadoria de conteúdo.

Suporte, por meio de programas de mentoria e cursos mão na massa para a elaboração de planos e desenvolvimento de políticas públicas.

Inspiração por meio de boas práticas de políticas públicas implementada por mulheres.

Por que fazemos

A persistente sub-representação das mulheres na política é uma questão significativa no sistema político brasileiro. No entanto, segundo o Censo das Prefeitas Brasileiras (Mandato 2021-2024) conduzido pelo Instituto Alziras, dados revelam que 70% das prefeitas já ocuparam cargos de confiança, 40% são concursadas e 43% participaram de Conselhos de Políticas Públicas. Esses números sugerem que o espaço na gestão pública serve como uma porta de entrada para maior participação feminina na política.
A promoção da igualdade e diversidade em todos os níveis da administração pública não apenas aprimora a eficiência do governo, tornando-o mais responsivo, mas também eleva a qualidade dos serviços e fortalece a confiança nas organizações públicas (ONU, 2021). Um exemplo concreto é observado durante a pandemia de Covid-19: cidades lideradas por prefeitas mulheres registraram 33% menos mortes em comparação com aquelas governadas por prefeitos homens. Isso se deve à postura mais assertiva das prefeitas na implementação de medidas não farmacológicas. Estudos também indicam que as mulheres na gestão pública, de maneira geral, demonstram um melhor desempenho fiscal, contribuindo para uma maior redução na mortalidade infantil e exercendo uma influência positiva na participação de adolescentes na política. Leia mais aqui.
O exercício de um mandato muitas vezes se torna uma barreira à permanência da mulher na política, dado o machismo estrutural que permeia as instituições. Esse machismo se manifesta através de violências materiais e simbólicas, bem como desafios relacionados à visibilidade das contribuições das mulheres, ao acesso a recursos e às conexões políticas. O fortalecimento das conexões e articulações entre mulheres e instituições, com apoio mútuo ao longo dessa jornada por meio de uma rede, contribui para ampliar o capital social e político das mulheres. Esse processo favorece não apenas o desempenho de mandatos, mas também o exercício de cargos públicos. Juntas, vamos mais longe!
Os desafios contemporâneos têm suas raízes na interseção entre o modelo de produção e consumo da nossa sociedade, juntamente com desigualdades estruturais de gênero, raça, classe social, entre outras dimensões. Essas questões exigem uma abordagem interseccional na gestão e formulação de políticas públicas, que atue como um instrumento para incorporar perspectivas, conhecimentos e vozes diversas no âmbito das políticas públicas. A interseccionalidade, a co-criação e participação social, a coordenação intersetorial e a utilização de dados e evidências são elementos fundamentais para impulsionar a inovação na gestão e nas políticas públicas, promovendo, assim, o fortalecimento da democracia e da sustentabilidade.

Resultados

+70

Prefeitas mobilizadas

+270

Gestoras públicas inscritas nos cursos e eventos (50% autodeclaradas negras)

2

Encontros Nacionais de Prefeitas

2

Missões Internacionais com Prefeitas

3

Mini-cursos, webnários, reuniões ou laboratórios de solução com equipes técnicas

9

Publicações técnicas

8

Boas práticas de mulheres sistematizadas

9

Boas práticas de mulheres sistematizadas

Governança

A Rede GPÚBLICAS de Mulheres na Gestão Pública é liderada pelo Instituto Alziras e conta com um conselho consultivo composto pelas seguintes organizações:

Quem faz parte

Cíntia Melchiori
São Paulo
SP
Marina Barros

Saiu na mídia

Quero participar

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